Tiago 4:17″
“Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando.”
A passagem que acabemos de ler proclama uma verdade atemporal e fundamental: “ aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando.” Este versículo levanta questões profundas sobre ética, responsabilidade e as consequências de nossas ações e omissões.
A primeira parte do versículo destaca a consciência como fator determinante. “Aquele que sabe” implica conhecimento consciente da obrigação moral de fazer o bem. A ética do bem não está apenas na ação, mas na consciência que antecede a ação. Isso nos leva a refletir sobre como cultivamos e ouvimos nossa consciência em meio às escolhas diárias.
A segunda parte, “e não o faz,” ressalta a omissão como uma forma de pecado. O pecado aqui não é apenas definido pelas ações malévolas, mas também pelas boas ações não realizadas. A indiferença e a inatividade diante das oportunidades de fazer o bem são igualmente condenáveis.
O Chamado à Ação
Tiago 4:17 é um chamado à ação consciente e responsável. Como indivíduos moralmente responsáveis, somos desafiados a agir em conformidade com o que sabemos ser certo. Este chamado ultrapassa as barreiras religiosas e se aplica a todas as pessoas, independentemente de crenças específicas (lembra da Parábola do Bom Samaritano apresentada por Jesus em Lucas 10:25-37?). É um princípio ético universal que destaca a importância da responsabilidade individual em construir um mundo melhor.
Explorar as consequências do pecado da omissão nos leva a perceber que nossa inação não é sem impacto. A sociedade sofre quando os indivíduos se abstêm de agir positivamente. Quando políticos só pensam no próprio umbigo e utilizam o dinheiro do Estado para enriquecimento pessoal ou para populismo, que também é uma forma de não estar fazendo aquilo que deveria fazer, mesmo fazendo alguma coisa. Igualmente religiosos que utilizam o seu “chamado” para distorcer “o trabalhador é digno do seu salário” e ENRIQUECEREM as custas dos bons corações. As consequências podem ser sentidas não apenas no âmbito pessoal, mas também nas relações interpessoais e na comunidade em geral.
À medida que indivíduos conscientes assumem a responsabilidade de fazer o bem, a sociedade como um todo experimenta uma mudança positiva. Esse processo é um catalisador para a construção de comunidades mais éticas, compassivas e justas. É mais do que uma instrução religiosa, é um princípio que transcende fronteiras e tradições. É um convite a examinar nossa consciência, a agir com responsabilidade e a reconhecer o impacto de nossas ações e omissões na construção do mundo ao nosso redor.