Falar mal dos outros é um ato que diz muito a respeito de como uma pessoa se vê. Não há nada mais tóxico e cansativo do que estar com esse tipo de pessoas. É um tipo de hábito que inclusive, pode influenciar as pessoas ao redor a fazerem o mesmo. Sério!
Certamente, qualquer ser humano sabe o quanto é ruim falar mal de alguém. Que tipo de dinâmica de aprendizado existe neste processo? Sem contar que faz mal para a saúde. E quando o falador é descoberto? As coisas podem ir para outro nível, não é verdade?
Mas, apesar de tudo que disse no parágrafo anterior, existem pessoas que não conseguem viver sem fazer isso, projetando nos outros as suas próprias inseguranças e frustrações. Existem também os que pensam que fazendo isso podem crescer em algum empreendimento, seja no trabalho, na Igreja, ele denigre a imagem alheia com a esperança de diminuí-la.
Quem caminha comigo sabe, se alguém vem falar mal de outra pessoa para mim, eu interrompo e peço para chamar a outra pessoa.
Lembro de ter lido a alguns anos que foi feito um estudo cientifico onde se garantia que é do ser humano sentir necessidade de reclamar por algo que se considera justo, no entanto, e aqui está o ponto importante desta nossa reflexão, há formas de o fazer sem prejudicar os demais.
Costumo dizer que a exceção para alguém trazer uma informação de outra pessoa é quando existe um desejo de ajudar a pessoa que se está trazendo a informação. Se é para ajudar, ok! Se é para denegrir, nem vem! É normal alguém desabafar com alguém de confiança, isso não é fofoca, é até uma necessidade humana. Relatar um episódio muitas vezes tem como objetivo compreender o que ocorreu, consultando a visão de uma terceira pessoa.
Escolher a pessoa certa para desabafar é fundamental, o problema é quando o aconselhador é o fofoqueiro, não é?
Certa vez uma pessoa me disse “eu deixei a liderança de um grupo de jovens na Igreja, porém, o líder seguinte começou a falar mal de mim para os membros do grupo”. Esse processo deu o que falar e se descobriu que o novo líder tinha medo dos membros do grupo de jovens abandonarem o grupo para seguir o líder anterior.
Precisamos entender que a necessidade de falar mal é resultado de um sentimento negativo, seja de inveja ou frustração, e para mudar isso, é fundamental encontrar outras pessoas e um pensamento positivo capaz de modificar e substituir este hábito.
Fale bem das pessoas! Não distribua informação alheia e também não ceda o seu ouvido para fofoqueiros, de maneira a não vir a criar algum tipo de dissensibilização e começar a falar de outras pessoas também.
Deny Libéttener