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Finanças: quanto posso gastar?

O principal vilão dos dias atuais, quando o tema está relacionado com finanças, é o cartão de crédito. E isso é fácil de ser comprovado, pois, como o cartão lhe dá a sensação de poder de compra, acabamos comprando coisas que não compraríamos se estivéssemos com dinheiro na mão. Diz que estou mentindo? Faça o teste. Então, compramos o que não precisamos porque no geral pensamos “depois me viro para pagar”.
Meu objetivo é lhe ajudar a controlar este quadro.
Antes de qualquer coisa, as questões de “meu dinheiro, seu dinheiro” precisam estar na ponta da língua do casal (tenho um artigo sobre isso aqui no site).
Então, vamos trabalhar alguns pontos:

1 – Total das minhas receitas (quanto de grana entra no mês)

Você precisa ter em mãos quanto de dinheiro entra por mês. Então, todas as receitas devem ser somadas (o salario seu e de seu cônjuge). Pronto, já temos um valor. Se por acaso você faz um bico, este valor poderá entrar como extra.

2 – Total de despesas no mês
Some todas as despesas fixas. Por exemplo: luz, telefone, aluguel, etc. Se o valor fixo varia, coloque um valor médio aproximado.
Importante, os gastos parcelados no cartão de crédito devem ser informados individualmente, ou seja, você não ira informar o valor total da fatura no mês e sim o valor de cada parcela.


3 – Quanto posso gastar?
Basicamente será a soma das receitas menos as despesas. Sobrou? É seu!
But, se você gosta de concentrar seus gastos no cartão de crédito, o correto é chegar a um valor mensal para gastos, e isso tem que ser cumprido. Um exemplo que chegou para mim um tempo atras: a pessoa estipulou 200 Reais de gastos para o cartão. No primeiro mês ela fez 4 parcelas de 50 Reais. Até ai tudo bem! Porém, no mês seguinte ela continuou achando que tinha 200 para gastar. Bom, me parece lógico que se existem 4 parcelas elas precisam entrar para a lista de custo fixo e ser diminuído 50 Reais do “seu limite” de gastos com o mesmo.


4 – Nunca parcele compras do mês
Muita gente se enrola bonito com isso, pois, no mês seguinte a pessoa terá que comer novamente, mas ainda estará pagado as compras do mês anterior. Parcelar restaurante também é um risco, mas está valendo, colocando os valores das parcelas na planilha.

Deny Libéttener

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